Essa expressão “Mobile First” tá mais para um conceito que para uma técnica de marketing.

Como tudo no mundo digital muda cada vez mais e com mais velocidade. Até pouco tempo atrás, muito pouco tempo mesmo, acessar sites a partir de celulares, tablets era coisa para amadores. Amadores pelo fato de acessar determinados sites e navegar picotadamente e limitadamente o conteúdo que estava disponível nos sites em questão.

Essa experiência foi forçada a ser melhorada pelo crescimento explosivo do uso de celulares e o desuso natural dos computadores e laptops no cotidiano da população. Grandes geradores de conteúdo e grandes estudiosos do marketing, perceberam que aqueles sites que tinham uma visualização e usabilidade mais leve nestes dispositivos tinham mais retorno em acessos e tempo de navegação. Pontos que são extremamente importantes para quem entende o potencial que se tem um site.

Então, foi aí que começou a grande onda de sites responsivos. Que nada mais é que sites que são criados e configurados para ter uma boa experiência de navegação com o conteúdo, localização de itens, seja pelo mapa do site ou mesmo a própria criação do layout que pautava também o acesso por dispositivos móveis.

Podemos dizer que essa realidade tenha iniciado a massificação dessa experiência por volta dos anos 2012-2013. Falamos um pouco sobre isso em nosso blog sobre a história do WordPress e como ele evoluiu para o que somos e trabalhamos hoje.

Essa técnica e necessidade, perdurou por quase 10 anos, levando em consideração que é muito tempo para esse universo que navegamos.

Hoje o cenário é:

Equipamento utilizado para acessar

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018/2019

Nota-se que:

– Diminuição de acesso a site através de computadores e/ou laptops;

– Aumento de acesso a sites através de dispositivos móveis;

– Aumento significativo em acesso em TVs Smarts.

Esses dados, nos levam a crer que ao contrário de que muitos pensam, site nunca sairá de moda, ele apenas será adaptável à necessidade de cada proposta. Sejam eles, para dispositivos moveis ou fixos.

O que nos traz para o ponto principal deste artigo. Como com números não se debate, são dados, e dados verdadeiros não podem ser questionados, nos vimos em um limiar de transição novamente.

O próprio nome já diz, “Mobile First”, na tradução do inglês para o português seria “Celular Primeiro”, fazendo entendimento que deve-se pensar incialmente para celular, após isso para computadores.

Hoje, na grande maioria dos casos, nós trabalhamos a proporcionar a melhor experiência para quem navega, afinal, a venda/entrega do conteúdo começa ali, na experiência. Então aos poucos, a concepção de que deve-se criar o layout para o celular se torna regra. Isso já acontece ou pelo menos deve acontecer em pelo menos duas situações obrigatoriamente: Página de venda/Landing Page e página de link, essas páginas que vemos na Bio do Instagram, Twitter e outras redes sociais, que usualmente, tem sido substituído por ferramentas como Instabio, Meshare, Linktree…

Além de leve ele precisa ser objetivo. Afinal, o acesso está acontecendo majoritariamente por um celular, geralmente esse acesso é rápido, vindo de um compartilhamento ou já com interesse bem definido. Se fosse uma peça de teatro, a cena já está formada. Como o ator pode melhorar o papel que lhe foi oferecido? Entregar seu talento nas entrelinhas e detalhes. É esse o objetivo do conceito de Mobile First.

Há ocasiões em que o desenvolvedor cria uma experiência para o acesso ao site por em celular simulando APPs, com layout lúdico, visual e animado. Mas isso é assunto que podemos voltar mais pra frente.